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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Cisne Negro é tenso e cheio de cenas lésbicas quentes


Natalie Portman (Nina) está bem doida mesmo em “Cisne Negro”, em cartaz nos cinemas brasileiros. Mais perturbada do que sua colega garota interrompida Winona Rider (Beth MacIntyre). Louca o bastante para abrir as pernas com vontade para receber um bom e profundo sexo oral de Mila Kunis (Lilly). Em meio a um suspense psicológico de fazer a mão fechar por longas cenas, o diretor Darren Aronofsky coloca o desejo lésbico como deslocamento da castração da bailarina vivida por Natalie.Também pudera. Filha de bailarina, ela carrega nos ombros o peso de realizar o sonho que sua mãe deixou para trás, alegando que saiu de cena para ter a filha. Uma mulher invasiva o suficiente para nunca ter deixado a filha trancar o quarto e fazer, sempre com aquele jeito doce de mãe, com que Nina seja uma bailarina perfeita, que brilhe e seja a estrela que ela, grávida, não pôde ser.O pano de fundo é o Ballet de Nova York, que está estreando uma nova versão de “O Lago dos Cisnes”, agora sob a direção de Thomas Leroy (Vincent Cassel, espantosamente com um ar cansado e velho). Nina tem que dançar como os dois cisnes: o branco e o negro. Aparentemente pura e calma, ela arrasa na hora de dançar o primeiro, mas ainda lhe faltam a malícia e o tesão para viver o segundo em cima das sapatilhas. Estrela da montagem, ela sente nas costas, literalmente, o peso de ter que se superar.Nas costas mesmo, porque no meio dessa loucura toda de Natalie Portman começam a nascer penas negras verdadeiras em suas costas, sempre arranhadas misteriosamente por uma força que você vai descobrir ser a propulsora do filme. Muito mistério e uma tensão psicológica das boas que só dá uma pausa na hora mais lésbica do longa. Lilly é a substituta de Nina, logo sua maior concorrente. Mas em vez de consequentes cenas de vingança, elas são responsáveis por imagens bem quentes quando se trancam no quarto se pegando enloquecidamente e se jogam na cama. Mila Kunis não se faz de tímida e arranca a roupa da colega, caindo de boca diretamente onde lhe interessa, fazendo Natalie se retorcer na cama de tanto prazer. Um orgasmo vem e ela relaxa, acordando atrasada para mais um ensaio.Filme para quem gosta de ser surpreendido a todo momento, “Cisne Negro” tem reviravoltas dignas de longas de Stallone dançadas na ponta dos pés com graça e leveza. O filme para Natalie Portman ganhar o Oscar agora em março próximo.
cultura gls

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