O autor de Fina Estampa, Aguinaldo Silva, fez duras críticas ao movimento gay em seu Twitter e blog no último domingo, 27 de novembro. Para o novelista, o movimento gay vive da vitimização. "Tem gay ativista dizendo que Crô presta um desserviço à "causa" por ser pintoso! Socorro Santa Madame Satã! Ah, fala sério ô viado", escreveu Aguinaldo. E perguntou: o que é pior na "história toda em torno do preconceito: se a homofobia ou o vitimismo gay?". Para Silva, os gays no Brasil "entraram numa onda de 'por favor, nos amem, nós somos coitadinhos", o que seria "detestável". Vale lembrar que Aguinaldo já foi ativista gay quando editava o jornal Lampião da Esquina, um jornal publicado nos anos 1970 e que até hoje é referência entre ativistas LGBT. Para Aguinaldo, "o objetivo do politicamente correto e do preconceito é o mesmo: discriminar", escreveu. "Foi por isso que, sendo gay, deixei de ser ativista. Porque, quando olho para uma pessoa, o que vejo é apenas isso: uma pessoa – seja ela hetero, viado ou o diabo a quatro". "Eu sou eu, você é você, e o grande barato da condição humana, é que cada um de nós é um indivíduo: eu, você, Jair Bolsonaro, o ativista gay que fala como se fosse o irmão de ideias deste (só que ao contrário) somos únicos", citando até a blogueira Katylene, uma de suas desafetas.
mix
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