A cidade de Buenos Aires parou no último sábado, dia 5 de novembro, para prestigiar a 20ª edição da Marcha do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual e Trans. A concentração teve início às 18h, em plena Plaza de Mayo, também sede da Presidência argentina. Cerca de 100 mil pessoas acompanharam a Parada pela Avenida de Mayo, em direção ao Congresso Nacional, para comemorar a lei que garante o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo – sancionada pela presidente reeleita Cristina Kirchner. Com o tema “Lei de identidade de gênero já!”, a Marcha deste ano mostrou que não perdeu o espírito político. Ao som de muita música pop e de gritos de protesto, centenas de participantes hastearam a tradicional bandeira do arco-íris e estamparam em faixas o pedido pela criação de uma lei que possa garantir o direito ao auto-reconhecimento e trazer essa informação nos documentos de identidade para quem desejar. “Reivindicamos que seja aprovado o pedido das pessoas de serem reconhecidas pelo gênero com a qual se identificam”, afirmou o presidente da Federação Argentina de Homossexuais, Bissexuais e Transexuais, Esteban Paulón.Os participantes também reivindicaram o uso do duplo sobrenome para filhos de pais gays ou de mães lésbicas, em uniões oficializadas antes da lei do casamento civil, já que o direito só é garantido a casais que se formaram após a aprovação da lei.Na próxima semana, os deputados federais vão analisar um projeto de lei que possibilita a alteração em documentos oficiais da identidade de gênero de cada pessoa, sem que seja preciso recorrer à Justiça.
mix
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