A senadora Marta Suplicy (PT-SP) ocupou a tribuna do Plenário do Senado Federal na tarde da última, terça-feira, 26, para chamar a atenção de seus colegas para a frequência com que pessoas LGBT vêm sendo mortas, com requintes de crueldade, no Brasil todo. Para ela, crimes de intolerância contra homossexuais “não podem ser considerados crimes comuns” porque “existem, segundo relatos da polícia, certas características próprias de crime de homofobia”.Relatora do PLC 122/06, que criminaliza a homofobia, Marta fez um apanhado dos últimos crimes contra LGBT ocorridos no Brasil e lembrou dos mais recentes casos em Campo Grande, Campina Grande e São Paulo, ressaltando que “essa é uma preocupação de todos nós brasileiros” porque “nós não vivemos em um País de ódio”. Segundo Marta, os crimes mostram “a condição de violência na qual está exposta a parcela da população que decidiu por outra forma de amar diferente da predominante”.Ela lembrou o levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB) sobre assassinatos de LGBT no Brasil, que em 2010 registrou 270 mortes. “Isso comprova que, para além do preconceito e a discriminação no meio familiar e social, as humilhações e os xingamentos, a população LGBT vive em estado de medo da morte”, disse Marta.
mix
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