É um fato inédito na política brasileira: pela primeira vez os deputados da Frente Evangélica e os da Frentre LGBT firmaram um acordo em nome do Estatuto da Juventude, aprovado semana passada.
A principal polêmica entre as duas frentes estava no artigo que previa a inclusão de temas relacionados à sexualidade nos currículos escolares. Os evangélicos queriam que este conteúdo respeitasse "os valores da sociedade". O acordo foi firmado com a inclusão da frase: “respeitando a diversidade de valores e crenças” no Estatuto.
João Campos (PSDB-GO), presidente da Frente Evangélica, afirmou: “não vemos nenhum problema em ter aulas de educação sexual nas escolas”. A deputada federal Manuela D’ávila (PCdoB-RS), relatora do projeto e uma das lideranças da Frente LGBT, classificou a aprovação do texto como sendo um marco histórico para a Câmara dos Deputados. Para a deputada, essa foi a primeira primeira vez que ambas as frentes chegaram a um acordo garantindo a liberdade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros e também a liberdade de credo. “Viramos uma página, a página da intolerância recíproca”, completou. Que o mesmo aconteça em torno de uma lei anti-homofobia.mix
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